🧱 Quando os Cacos Viram Alívio
📖 Jó 2:8
“E Jó, sentado em cinza, pegou um caco para com ele raspar-se.”
(Jó 2:8 – ARA)
Há dores que não sangram,
mas queimam por dentro.
E há momentos em que até o silêncio pesa mais do que qualquer palavra.
Jó estava sentado em cinzas.
A pele rasgada, a alma despida.
O corpo em chagas…
e nas mãos, apenas cacos.
Cacos para coçar as feridas.
Como quem tenta encontrar alívio onde só há dor.
Não era por vaidade.
Não era por fraqueza.
Era sobrevivência.
Porque há dias em que o coração quer parar,
mas a alma insiste em respirar.
Coçar as feridas com pedaços do que sobrou…
é o retrato de quem ainda crê —
mesmo sem entender.
É o gesto do homem que já não tem nada…
mas ainda não perdeu tudo.
Porque ainda tem fôlego.
E fôlego, mesmo entre cacos, ainda é esperança.
Jó não amaldiçoou Deus.
Ele chorou.
Questionou.
Se calou.
Mas permaneceu.
E foi ali —
no pó, no silêncio,
no toque dos cacos contra a dor —
que Deus começou a revelar quem Ele era.
Não o Deus das respostas fáceis,
mas o Deus que desce ao pó.
Que fala do meio do vendaval.
Que restaura o que ninguém mais acreditava ser possível.
✨ Se você está aí...
…com cacos na mão
…com feridas na alma
…e perguntas sem resposta
Saiba:
Deus vê.
Deus ouve.
E Deus vem.
Talvez os cacos não façam sentido agora.
Mas, nas mãos de Deus, até eles viram testemunho.
Até eles viram alívio.
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