Onde o Orgulho Afunda, a Alma Respira (Mergulho no Jordão) Há dores que se agarram à alma… e resistem até ao toque da oração. Pesos que a mente tenta racionalizar, mas que o coração — orgulhoso — se recusa a expor. Naamã não queria se despir. Nem da armadura. Nem do orgulho. Muito menos da própria imagem de perfeição. Mas há um ponto onde até os fortes reconhecem: a lepra que ninguém vê… também mata. Silenciosa. Profunda. Por dentro. E a cura? Veio de um gesto simples. Mergulhar. Sete vezes. Não bastava molhar o corpo. Era preciso submergir a alma. O orgulho teve que afundar, antes que a pele fosse restaurada. A voz interior teve que se calar, para ouvir a Palavra que salva. Quantas vezes resistimos à ordem divina porque ela nos parece… pequena? Insignificante diante do que sentimos. Mas o rio continua correndo. E a graça continua fluindo. Hoje, talvez, Deus não te peça muito. Apenas que desça . Ao Jordão da rendição. Ao lugar onde tua dor se encontra com...