Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo 1. Igreja Primitiva e Perseguições (33–313 d.C.)

95 d.C. – Escrita do Apocalipse por João na ilha de Patmos

95 d.C. – A Escrita do Apocalipse por João na Ilha de Patmos 1. Igreja Primitiva e Perseguições (33–313 d.C.)      O livro do Apocalipse , também chamado de Revelação de João , é o último livro do Novo Testamento e um dos textos mais simbólicos e enigmáticos da Bíblia. Ele foi escrito por João por volta de 95 d.C., durante seu exílio na ilha de Patmos , uma pequena ilha grega no mar Egeu. O Contexto Histórico: A Perseguição sob Domiciano      O Apocalipse foi escrito em um período de intensa perseguição aos cristãos, principalmente sob o imperador Domiciano (81–96 d.C.) . Domiciano exigia que todos os súditos do Império Romano o adorassem como um deus, o que entrava em conflito direto com a fé cristã monoteísta. Os cristãos que se recusavam a oferecer sacrifícios ao imperador eram perseguidos, presos e, em alguns casos, executados.      João, uma das principais figuras da Igreja primitiva e provável autor do Evangelho de João e das três carta...

70 d.C. - A Destruição do Templo de Jerusalém

A Destruição do Templo de Jerusalém (70 d.C.)  A Separação entre Cristianismo e Judaísmo 1. Igreja Primitiva e Perseguições (33–313 d.C.)      O ano de 70 d.C. marcou um dos eventos mais traumáticos da história judaica e teve um impacto profundo no desenvolvimento do cristianismo: a destruição do Templo de Jerusalém pelas legiões romanas sob o comando do general Tito. Esse evento não apenas encerrou o sistema sacrificial judaico, mas também representou um marco na separação definitiva entre o cristianismo e o judaísmo. O Contexto Histórico: A Revolta Judaica (66–70 d.C.)      A destruição do Templo ocorreu no contexto da Grande Revolta Judaica , que começou em 66 d.C. A Palestina estava sob domínio romano desde 63 a.C., e a opressão exercida por Roma, com pesados tributos e interferências religiosas, gerava descontentamento entre os judeus.      Em 66 d.C., uma rebelião aberta contra o Império eclodiu na Judeia, liderada por grupos nacio...

64 d.C. – Perseguição do Imperador Nero contra os cristãos em Roma

A Perseguição de Nero contra os Cristãos (64 d.C.)  A Morte de Pedro e Paulo 1. Igreja Primitiva e Perseguições (33–313 d.C.)      O ano de 64 d.C. marcou um dos episódios mais sombrios da história do cristianismo primitivo: a perseguição aos cristãos promovida pelo imperador Nero. Esse evento não apenas fortaleceu a identidade dos seguidores de Cristo como mártires da fé, mas também teve um impacto profundo na relação entre o cristianismo e o Império Romano. Entre os que teriam sido mortos nessa perseguição estão os apóstolos Pedro e Paulo, dois dos mais importantes líderes da Igreja primitiva. O Grande Incêndio de Roma e a Culpa sobre os Cristãos      Na noite de 18 para 19 de julho de 64 d.C., um incêndio devastador tomou conta de Roma. O fogo durou seis dias e sete noites, destruindo grande parte da cidade. Fontes históricas, como o historiador Tácito, sugerem que muitos acreditavam que o próprio imperador Nero teria ordenado o incêndio para abrir ...

49 d.C. – Concílio de Jerusalém

O Concílio de Jerusalém (49 d.C.)  A Questão da Lei Mosaica e os Gentios 1. Igreja Primitiva e Perseguições (33–313 d.C.)      O Concílio de Jerusalém, ocorrido por volta do ano 49 d.C., foi um dos eventos mais importantes da Igreja primitiva. Ele marcou um momento decisivo na expansão do cristianismo, pois tratou da questão da necessidade (ou não) de os gentios que se convertiam ao cristianismo seguirem a Lei Mosaica, especialmente a prática da circuncisão. Esse debate foi fundamental para a separação entre o cristianismo e o judaísmo, definindo a identidade da nova fé. O Contexto do Concílio      Nos primeiros anos após a morte e ressurreição de Jesus, o cristianismo era visto como um movimento dentro do judaísmo. Os primeiros seguidores de Cristo eram judeus que continuavam a observar a Lei Mosaica e a frequentar o Templo em Jerusalém. No entanto, com a pregação do Evangelho para os gentios (não judeus), uma nova questão surgiu: esses convertidos de...

34 d.C. – Conversão de Saulo de Tarso (Paulo)

A Conversão de Saulo de Tarso e sua Missão Cristã I. Igreja Primitiva e Perseguições (33–313 d.C.)      A conversão de Saulo de Tarso, por volta do ano 34 d.C., é um dos eventos mais marcantes da história do cristianismo. Antes de se tornar o apóstolo Paulo, Saulo era um ferrenho perseguidor dos cristãos, um fariseu zeloso e estudioso da Lei mosaica. Sua transformação radical, relatada no livro de Atos dos Apóstolos (At 9:1-19), mudou o curso do cristianismo primitivo e teve impacto profundo na expansão da fé cristã pelo mundo gentio. Saulo, o Perseguidor dos Cristãos      Saulo nasceu em Tarso, uma importante cidade da Cilícia, e possuía cidadania romana, o que lhe conferia privilégios únicos. Criado dentro da tradição judaica, foi discípulo do renomado rabino Gamaliel e destacou-se no cumprimento da Lei. Sua devoção à fé judaica o levou a se tornar um implacável perseguidor dos cristãos, pois via o movimento de Jesus como uma ameaça à tradição mosaica. ...