Adoração Vazia
Quando o medo preserva o que só a obediência pode sustentar.
Às vezes, o coração escolhe construir muros
em vez de
abrir portas.
Muros feitos de bezerros dourados,
de promessas vazias,
de
altares que não nascem da fé,
mas do medo que paralisa.
É o canto triste de um povo
que prefere a sombra
confortável
do que a luz incerta do chamado.
No meio da confusão e da fuga,
uma voz ecoa —
mas
será ouvida?
Entre o chamado e a fuga,
entre a promessa e a divisão,
surge
o dilema antigo:
preservar o que se tem
ou obedecer ao que
Deus quer?
Não é só um reino que se parte —
é o coração que se
fragmenta,
é a alma que busca o altar
que nunca sacia.
O fogo da obediência brilha tímido,
mas a chama do medo
quer apagar.
E Deus?
Ele permanece —
mesmo quando o povo se perde
em altares vazios.
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