O Jardim do Rei
Havia um reino vasto e próspero, governado por um rei sábio e bondoso. No centro do reino, havia
um jardim especial, o mais belo de toda a terra. Esse jardim não era como os outros — ele não era apenas um lugar de flores, mas de pureza e santidade. Somente aqueles que estavam limpos e puros poderiam entrar. O Rei havia plantado cada árvore e flor com Suas próprias mãos, e o jardim refletia o Seu caráter: perfeito, imaculado e cheio de vida.
Todos no reino sabiam sobre o jardim, mas poucos eram os que ousavam entrar. O Rei, em Sua bondade, enviou convites a cada cidadão, chamando-os a andar com Ele no jardim. No entanto, para entrar, havia uma condição: suas vestes precisavam estar totalmente limpas, sem mancha alguma.
Entre os que receberam o convite estava um jovem, Jonas, que sempre sonhara em conhecer o jardim. Ele havia ouvido falar das maravilhas ali — o aroma das flores, a frescura das águas, e a paz incomparável que preenchia o lugar. Mas Jonas sabia que suas roupas estavam sujas de anos de vida desregrada e escolhas erradas.
Determinado, ele tentou lavar suas vestes por si mesmo. Mergulhou-as em rios, esfregou-as com força, e até pediu ajuda a outros para limpar as manchas. No entanto, quanto mais tentava, mais via que as manchas não saíam. Ele se desesperou, pensando que nunca seria digno de entrar no jardim.
Um dia, enquanto Jonas estava sentado à margem de um riacho, o Rei apareceu. Com um sorriso gentil, o Rei disse: “Jonas, por que tenta limpar suas vestes sozinho? Eu sou o único que pode purificá-las.”
Surpreso, Jonas respondeu: “Mas, Majestade, como posso entrar no Teu jardim com estas roupas tão manchadas? Eu tentei de todas as formas limpá-las, mas falhei.”
O Rei então abriu um manto branco e brilhante que trazia consigo e disse: “Eu preparei vestes novas para você. Basta que você as aceite. Elas são puras e sem mancha, e com elas, você pode andar comigo no jardim.”
Jonas, com lágrimas nos olhos, aceitou o manto do Rei. Ao vesti-lo, sentiu uma transformação. Suas velhas vestes desapareceram, e ele estava agora revestido de pureza. O Rei, com alegria, estendeu Sua mão e disse: “Venha, ande comigo no jardim.”
Enquanto eles caminhavam entre as árvores e riachos cristalinos, Jonas percebeu que não havia nada que pudesse ter feito por conta própria para se tornar digno daquele lugar. A santidade exigida para entrar no jardim só poderia ser dada pelo Rei, e Ele a oferecia gratuitamente, por amor.
Reflexão:
Assim é a santidade. Por nós mesmos, somos incapazes de alcançar a pureza necessária para nos aproximarmos de Deus. Nossas tentativas de nos purificar são como vestes sujas que nunca podem ser verdadeiramente limpas. Mas Jesus, o Rei dos reis, nos oferece Suas vestes de justiça, vestes que Ele mesmo preparou para nós. Quando as aceitamos, somos capacitados a viver em santidade, não por nossos esforços, mas pela graça de Deus. A santidade é um presente, e, assim como Jonas no jardim, somos convidados a andar em comunhão com o Rei, vivendo uma vida de pureza e devoção.
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